A dependência emocional é como qualquer outra: existe uma recuperação, mas não uma cura. Confira qual o melhor caminho a seguir para se recuperar.
Por Andreia Mattiuci em 02/08/2010
“Se quisermos mudar nossa vida, é mais importante mudarmos as atitudes do que as circunstâncias. A menos que mudemos as atitudes, é improvável que as circunstâncias, realmente, possam mudar um dia.” Robin Norwood do Livro Mulheres que Amam Demais.
Como todos sabem tudo o que é demais faz mal e não seria diferente em relação ao amor. A dependência emocional funciona da mesma forma que as outras dependências (álcool, drogas, comida, etc.) e por isso deve ser tratada com a mesma importância.
A mulher dependente emocional tem medo da liberdade e se caracteriza por comportamentos submissos, falta de confiança, dificuldade em tomar decisões, dificuldade de expressar seus pensamentos, medo da separação, de ser abandonada e principalmente da solidão. A dependência emocional não se manifesta apenas no comportamento afetivo, mas em toda a vida da mulher (sexual, profissional, social e econômico).
A dependência surge na infância, quando a criança não tem suas necessidades emocionais supridas, ela cresce com a sensação de vazio, que lhe falta algo e vai em busca de algo que a complete (relacionamentos, comida, sexo, drogas, etc). Por se sentir incompleto tende a se tornar um adulto com pouca auto-estima, com necessidade excessiva de aprovação pelos demais.
É preciso deixar claro que existe uma grande diferença entre carência e dependência. Na dependência emocional a necessidade do companheiro, do amigo, filho, etc. é realmente uma dependência, como se produz nas pessoas que usam drogas,o que gera no outro um sentimento de ser invasão.
Como qualquer outra dependência, a recuperação é difícil e não se pode falar em cura, pois podem haver recaídas. Infelizmente, algumas mulheres não têm forças para querer mudar e tendem a continuar procurando algo que as complete (amor, drogas, etc). Aparentemente é mais fácil continuar procurando a felicidade fora de si do que construir recursos internos para preencher o vazio de dentro.
Para quem aceitar o desafio, o primeiro passo é procurar ajuda, como qualquer outra dependência, dificilmente a mulher conseguirá se recuperar sozinha. Procurar e compartilhar com outras pessoas suas dificuldades facilitará o processo de independência. Podemos encontrar por todo o Brasil diversos grupos de ajuda, dentre eles está o Grupo MADA – Mulheres que amam demais anônimas, baseado no livro Mulheres que Amam demais da psicóloga Robin Norwood.
Uma grande caminhada começa com um pequeno passo. Boa Sorte!
Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/dependencia-emocional/
Para complementar esta matéria informo que em São José dos Campos existe um Grupo MADA todas as sexta-feira as 19h30 na Avenida Engenheiro Francisco José Longo, 1.595, na Vila Bethânia.
Páginas
Marcadores
- Gastronomia
- Cozinha Européia
- Confeitaria
- Cozinha Brasileira
- Cozinha das Américas
- Cozinha Asiática
- Cozinha Mediterrânea
- Cozinha Cone Leste Paulista
- Garde Manger
- Panificação
- Cozinha de Peixes e Frutos do Mar
- Cozinha de Vegetais
- Saúde Interior
- Cabelos Étnicos
- Passeio
- Boa Música
- Café da Manhã
- Cozinha de Carnes e Aves
- Culinária
- Cozinha de Boteco
- Moda
- Habilidades Básicas
- Livro
- Pele
- Cinema
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Quero saber sua opinião. Comenta aí vai :-)