quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dependência Emocional

A dependência emocional é como qualquer outra: existe uma recuperação, mas não uma cura. Confira qual o melhor caminho a seguir para se recuperar.

Por Andreia Mattiuci em 02/08/2010

“Se quisermos mudar nossa vida, é mais importante mudarmos as atitudes do que as circunstâncias. A menos que mudemos as atitudes, é improvável que as circunstâncias, realmente, possam mudar um dia.” Robin Norwood do Livro Mulheres que Amam Demais.

Como todos sabem tudo o que é demais faz mal e não seria diferente em relação ao amor. A dependência emocional funciona da mesma forma que as outras dependências (álcool, drogas, comida, etc.) e por isso deve ser tratada com a mesma importância.

A mulher dependente emocional tem medo da liberdade e se caracteriza por comportamentos submissos, falta de confiança, dificuldade em tomar decisões, dificuldade de expressar seus pensamentos, medo da separação, de ser abandonada e principalmente da solidão. A dependência emocional não se manifesta apenas no comportamento afetivo, mas em toda a vida da mulher (sexual, profissional, social e econômico).

A dependência surge na infância, quando a criança não tem suas necessidades emocionais supridas, ela cresce com a sensação de vazio, que lhe falta algo e vai em busca de algo que a complete (relacionamentos, comida, sexo, drogas, etc). Por se sentir incompleto tende a se tornar um adulto com pouca auto-estima, com necessidade excessiva de aprovação pelos demais.
É preciso deixar claro que existe uma grande diferença entre carência e dependência. Na dependência emocional a necessidade do companheiro, do amigo, filho, etc. é realmente uma dependência, como se produz nas pessoas que usam drogas,o que gera no outro um sentimento de ser invasão.

Como qualquer outra dependência, a recuperação é difícil e não se pode falar em cura, pois podem haver recaídas. Infelizmente, algumas mulheres não têm forças para querer mudar e tendem a continuar procurando algo que as complete (amor, drogas, etc). Aparentemente é mais fácil continuar procurando a felicidade fora de si do que construir recursos internos para preencher o vazio de dentro.

Para quem aceitar o desafio, o primeiro passo é procurar ajuda, como qualquer outra dependência, dificilmente a mulher conseguirá se recuperar sozinha. Procurar e compartilhar com outras pessoas suas dificuldades facilitará o processo de independência. Podemos encontrar por todo o Brasil diversos grupos de ajuda, dentre eles está o Grupo MADA – Mulheres que amam demais anônimas, baseado no livro Mulheres que Amam demais da psicóloga Robin Norwood.

Uma grande caminhada começa com um pequeno passo. Boa Sorte!

Fonte: http://www.dicasdemulher.com.br/dependencia-emocional/

Para complementar esta matéria informo que em São José dos Campos existe um Grupo MADA todas as sexta-feira as 19h30 na Avenida Engenheiro Francisco José Longo, 1.595, na Vila Bethânia.

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